Diário #25

Um mês sem postar, eu sei... Tenho andado bastante ocupada com meu trabalho, viagens e vários eventos que eu estive/estou organizando esses dias. Um deles foi o aniversário do meu ídolo, Christopher von Uckermann, no último domingo. O que poucos sabem é que eu sou diretora do único fã clube oficial dele em Pernambuco, o Uckers Recife. Então eu e as outras diretoras lindas do FC organizamos um evento para comemorar o aniversário de 26 aninhos dele e convidamos todos os fãs... cantamos parabéns, sorteamos entre os participantes um CD dele, fizemos um Quiz com perguntas sobre a vida dele valendo o primeiro CD da banda Rouge, conversamos, rimos, cantamos, tiramos foto, gravamos vídeos, quase fomos expulsos do shopping... enfim, foi lindo.


Brigadeiros fazendo cosplay da capa do CD Somos dele, pfvr um amor!



Enfim, depois do evento eu fui voltar pra casa e passei por um momento bem desesperante. Pela primeira vez na vida tentaram me assaltar! Claro que eu, uma menina do interior, não estou acostumada com essas coisas. Estava eu no ônibus voltando pra casa com uma amiga, nós estávamos sentadas no bando que fica em frente a porta de desembarque. Ai primeiro o ônibus parou e um monte de meninos subiram no ônibus, todos vestiam a camisa da torcida do Náutico, e começaram a gritar coisas como "vamos quebrar tudo", ai eu fiquei morrendo de medo deles fazerem um arrastão lá, né? Já fui julgando. Eu estava sentada, com a bolsa no meu colo e as duas mãos envolvendo-a, e quando o ônibus parou em uma parada e abriu a porta, de repente eu senti alguém puxar a alça da minha bolsa com força. Primeiro eu segurei com força a bolsa contra mim pra não deixar levarem, depois eu pensei que era algum dos trombadinhas da torcida do náutico, e então olhei pra trás e vi que não era. Era um outro rapaz, com aparentemente 18 ou 19 anos, uma camisa marrom. Não consegui olhar o rosto dele. E então eu dei um grito abafado, bem curtinho, mais de susto mesmo. Mas foi o suficiente para as pessoas perceberem o que estava acontecendo. E então os meninos da torcida do náutico que eu havia julgado mais cedo seguraram o ladrão e o puxaram para longe de mim. Então ele se soltou, desceu do ônibus e foi embora correndo, enquanto os meninos que me salvaram ficaram gritando obscenidades para ele. O motorista fechou a porta com rapidez e deu a partida no ônibus, então foi que eu percebi que tinha acabado. Olhei para minha bolsa e ela estava lá, intacta. Senti meu coração acelerado. Minha amiga disse "Tu tá tremendo! Ele te machucou?" Tive que conferir, pois não sabia se ele havia me machucado. Estava em um estado de choque tão grande que não sentia dor no momento, só meu coração acelerado. Olhei em volta e todos do ônibus me olhavam assustados. Eu respirei fundo, fechei os olhos e tentei me acalmar. Minha amiga falou "tu tá bem, nem chorasse" e eu pensei que poderia começar a chorar a qualquer momento. Mas não chorei. Ouvi um dos meninos que me defendeu falar "se ele tivesse pegado a bolsa eu ia correr atrás dele pra pegar de volta" e então me senti extremamente mal por ter julgado eles mais cedo, achado que eles seriam marginais quando na verdade eles quem me salvaram.
Pouco tempo depois (menos de cinco minutos) a minha amiga avisou que havia chegado a minha parada. Eu estava tão perturbada que nem prestei atenção, apenas desci sem nem agradecer aos meninos que me salvaram. Depois que o ônibus foi embora eu percebi: havia descido na parada errada. Voltei a ficar nervosa e meu coração acelerou muito de novo. Estava escuro e deserto, e eu havia descido uma parada antes. Prendi minha bolsa entre minhas mãos trêmulas e comecei a andar em direção à minha casa. Foram apenas alguns metros mas eu estava assombrada com minha própria sombra, tremendo e morrendo de medo de todo carro/pessoa que passava por mim. Até que cheguei em casa e finalmente comecei a me acalmar e verdade. Foi sem dúvidas uma experiência traumatizante, mas pouco tempo depois eu estava dando risada do que aconteceu. Graças a Deus o ladrão não levou minha bolsa, e o mais importante de tudo não me machucou. Mas sem dúvidas terei muito mais cuidado daqui para frente, já que a criminalidade de Recife é enorme. Na verdade eu tenho muita sorte de já ter 18 anos nas costas e nunca ter sido assaltada, do jeito que as coisas andam nessa cidade. Sentar na cadeira em frente da porta de desembarque nunca mais! hahaha

Comentários

  1. Nossa ainda bem que tinha alguém para te salvar !
    Ameii seu blog ! É uma fofura *-*
    Seguindo se gostar segue lá !!
    umbrilhodemenina(.blogspot.com.br)-> TIRE OS PARENTESE

    ResponderExcluir

Postar um comentário